A primeira impressão foi de estranheza, mas após as abordagens seguintes todos os alunos da turma perceberam que “Corrupção” não é apenas um tema de adultos.
A atividade foi iniciada na biblioteca escolar através de um diálogo informal com os alunos seguido da projeção de um vídeo sobre o tema. Logo após essa primeira sessão, os alunos perceberam que estavam em causa valores, sentimentos, regras da vida em sociedade, …
Seguiu-se uma proposta de trabalho em casa, com a família, com a finalidade de descobrir o que é a corrupção. Surgiu nessa altura o lado “adulto” da questão com interpretações e exemplos mais complexos, mas que os alunos depressa descobriram que estão relacionados com os valores que tinham surgido anteriormente. Valores esses que devem ser interiorizados ainda durante a infância.
Fizemos, então, um trabalho escrito que constou de uma lista de valores/sentimentos. Numa abordagem mais filosófica, fomos também analisar os opostos, recorrendo a uma obra de Oscar Brenifier “O livro dos grandes opostos filosóficos”. Houve lugar ainda a leituras dramatizadas de situações do dia-a-dia em que se verifica o envolvimento dos valores em questão.
Numa outra sessão, na biblioteca escolar, foram apresentados cartazes e trabalhos realizados em anos anteriores, por alunos do mesmo e de outros ciclos para que os alunos ficassem com uma ideia mais concreta do que era pedido. Cada aluno elaborou então uma proposta/esboço para o cartaz definitivo.
Na realização do cartaz que apresentamos foram incluídas ideias propostas por diferentes alunos:
- Inclusão das cores dos sinais de proibição e stop (na moldura);
- Uso de palavras (positivas) das listas que surgiram na sala de aula, no desenho;
- Inclusão da imagem do planeta Terra numa alusão à responsabilidade social.
A elaboração do cartaz compreendeu o desenho e a pintura e teve a contribuição dos alunos da turma com orientação da professora.
A dimensão real do cartaz é de 50 cm de largura por 70 cm de comprimento. |